Quem é Robert Sarah, o Cardeal africano que põe medo na esquerda?
- Micael Thomas Scunderlick
- 29 de abr.
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de mai.
Artigo escrito por Micael Thomas Scunderlick

Nascido na Guiné (África Ocidental) em 15 de junho de 1945, Robert Sarah foi criado cardeal pelo Papa Bento XVI. De 2014 a 2021, foi prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, um dos principais dicastérios do Vaticano, responsável pela liturgia da Igreja. Sarah tem uma visão tradicional da liturgia e se destacou como um proeminente defensor da Missa em latim, tornando-se, assim, uma referência ao conservadorismo na Igreja.
O conservadorismo de Sarah, antes de mais nada, não se limita à esfera política, como muitos tentam imputá-lo, pois isso reduziria seu posicionamento — que é, antes de tudo, de fé e espiritualidade católicas — a um materialismo intelectual raso. Sarah reafirma a centralidade da oração, do silêncio e da fidelidade à tradição, sendo, portanto, um opositor radical ao ativismo em favor do mundo moderno, que ele considera uma afronta à verdade revelada. Crítico da modernidade ocidental, que se perverte com imoralidade sexual, ideologia de gênero, materialismo, hedonismo e secularismo, ele entende que essas e outras pautas semelhantes são responsáveis pela destruição da civilização cristã. Para Sarah, a Igreja deve ser um farol que conduz a humanidade a Deus.
O cardeal também tem se destacado por sua oposição ferrenha às questões relacionadas às pautas LGBT, mantendo uma visão tradicional e firme da doutrina moral da Igreja, que rejeita profundamente comportamentos homossexuais, considerando-os moralmente desordenados. Dessa forma, Sarah, refletindo a doutrina da Igreja, se opõe radicalmente ao reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo, bem como às pautas LGBT e à ideologia de gênero, pois as considera contrárias à lei natural.
A ideologia de gênero, em especial, é para Sarah uma das maiores ameaças à moral cristã, pois não apenas desrespeita a verdade da Igreja sobre a natureza da sexualidade, mas também representa um ataque direto à dignidade da pessoa humana, à verdade natural e à ordem criada por Deus.
Agora, caro leitor, considere a possível eleição do Cardeal Robert Sarah para o papado. Imagine o perigo que representaria para os esquerdistas. Pense nos "coletivos identitários", especialmente os que se dizem defensores dos negros, tendo de atacar ferozmente um papa africano — o primeiro papa negro!
São frases do Cardeal Robert Sarah: "O cristianismo não é uma religião estrangeira na África. O Cristianismo é a verdadeira realização de todas as aspiraçõesreligiosas do homem africano."
"O cristianismo nunca pode ser misturado com o animismo ou qualquer tipo de prática religiosa que desvie do evangelho. A verdade do cristianismo é irreformável e deve ser proclamada de forma clara."
"A ideologia de gênero não só destrói a identidade humana, mas também arruina a base da sociedade: a família. Uma sociedade que destrói a família está condenada ao fracasso."








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