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Perseguição aos cristãos: o que podemos aprender com Frei Gilson?

  • Micael Thomas Scunderlick
  • 12 de mar.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 3 de abr.

Artigo escrito por Micael Thomas Scunderlick

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Ultimamente só há uma notícia em alta nos jornais e redes sociais: perseguição da esquerda contra Frei Gilson. E o que podemos aprender com isso?

Primeiramente, tal fato já não é novidade, pois diversas vezes Frei Gilson teve suas contas de Instagram e Whatsapp temporariamente bloqueadas sem justificativas, o que já mostra a índole das redes sociais que utilizamos, infelizmente. Mas nada foi tão profundamente impactante quanto os últimos ataques daqueles que se dizem detentores da moral e boa índole, àqueles que levantam as bandeiras de tolerância, diversidade, democracia, e toda balela que já conhecemos que de nada eles detém. Estes ataques vêm de um monstro de várias cabeças, uma espécie de Hidra de Lerna ideológica, e este monstro tem nome: Esquerda.

Podemos até esperar que tentem distorcer nossas falas, o que é uma prática habitual da esquerda, algo tão comum que não mais nos impressiona; porém, sobre Frei Gilson, os ataques não somente não foram contra citações que tentam distorcer para ganhar uma narrativa, pois, neste caso, nem ao menos se deram ao trabalho; o que realmente nos impressiona – o que realmente não deveria, pois mostrarei abaixo – é o Frei citou a Bíblia. Ou seja, os ataques foram intencionamente direcionados contra as Sagradas Escrituras!

A partir do momento em que alguém é atacado com tamanha voracidade por proferir o ensinamento bíblico, seja qual for – neste caso de que a mulher deve ser submissa ao homem, portanto, neste ideal diabólico da esquerda, é machismo – não é um ataque à pessoa do Frei, mas um ataque contra a Bíblia.

Isso, meu caro leitor, não é novidade, nem ocasional, é antigo e frequente!


Vejamos um breve histórico de perseguição da esquerda:


Cristeros, católicos mexicanos que lutaram contra o governo ateu e autoritário mexicano
Cristeros, católicos mexicanos que lutaram contra o governo ateu e autoritário mexicano

  • Guerra dos Cristeros: a Igreja Católica e seus fiéis foram perseguidos pelo governo ateu, revolucionário e ferrenhamente anti-clerical dos presidentes Plutarco Elías Calles e Emilio Portes Gil, apoiados pelos Estados Unidos, que resultou numa sangrenta guerra no México. De incontáveis mártires, os mais conhecidos são: o beato Padre Miguel Pro, fuzilado; e São José Luís Sánchez del Rio, que, por negar-se a renunciar sua fé, teve as solas dos pés cortadas, e, enquanto gritava “Viva Cristo Rei e a Virgem de Guadalupe”, fora obrigado a caminhar até seu túmulo. São José Luís foi esfaqueado e, após tanto sofrimento, levou um tiro de misericórdia na cabeça.


Seminaristas espanhóis armados e prontos para combater os comunistas
Seminaristas espanhóis armados e prontos para combater os comunistas

  • Guerra Civil Espanhola: mais uma vez a Igreja Católica fora perseguida pelo governo republicano revolucionário, só que desta vez na Espanha, país cuja história é marcada pela defesa e expansão da fé pelo mundo. A guerra fora marcada por perseguição, repressão, incêndio de igrejas, exumação de clérigos para serem expostos como troféis, tortura, assassinatos, estupros, e todo tipo de barbárie contra a Igreja Católica que a esquerda marxista espanhola, encabeçada por Manuel Azaña, apoiado pela União Soviética, poderia fazer para marcar com sangue a história da Espanha. Um dos mártires foi beato Benet de Santa Coloma, que, somente por ser católico, fora capturado pelas tropas republicanas, e, após espancamentos, humilhações, pedidos para que blasfemasse e negasse Cristo, fora executado sem julgamento.


Cela onde São Maximiliano Maria Kolbe padeceu
Cela onde São Maximiliano Maria Kolbe padeceu

  • Alemanha Nazista: não é segredo para ninguém que Hitler almejava dominar tudo e todos, portanto quando falamos sobre os cristãos alemães sabemos que, para a mentalidade doentia do ditador, antes ele que Deus. Logo, os cristãos eram alvo de sua loucura. Por isso os verdadeiros cristãos foram perseguidos e trancados em campos de concentração simplesmente por adorarem a Deus, não ao Fuhrer. Um dos mártires do regime nazista foi São Maximiliano Maria Kolbe, que, por negar-se a adorar o ditador, foi mandado para o campo de extermínio de Auschwitz em 1941. Após três prisioneiros tentarem escapar do campo, o subcomandante responsável ordenou que dez prisioneiros fossem trancados em celas subterrâneas para que, privados de luz, comida e água, definhassem até a morte. São Maximiliano, ao ver um prisioneiro em desespero, ofereceu-se em seu lugar, morrendo em uma dessas celas.


Várias foram as vezes em que a esquerda procurou perseguir os cristãos; várias foram as vezes em que a esquerda, com o mínimo de poder, perseguiu os cristãos. Ainda que hoje transvestida de “esquerda paz e amor”, a esquerda não consegue esconder suas garras!

Hoje tentam nos censurar nas redes sociais, amanhã pelas leis, e depois? Frei Gilson nos mostrou que a chama revolucionária ainda vive e consome almas para satanás.

1 comentário


ticianeraquel
12 de mar.

Estamos unidos em e pela oração. 🙏🙏🙏

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